Como estão indo seus escritos, colega autor?
Este texto é pra deixar registrado o andamento do primeiro NaNo em que efetivamente estou participando. Como comentei no post NaNoWrimo... e agora? , estou trabalhando numa história de Alta Fantasia chamada O Manuscrito de Gaya.
Resultados Promissores
O primeiro dos pontos em que pensei durante a escrita dessa semana foi que o título será modifcado para o que eu havia pensado anteriormente: Gaya - O Livro das Vidas. Não só acho que ele é mais chamativo, como também tem muito mais a ver com a história que está sendo contada.
Dito isto, vamos aos resultados da semana.
Dia 1: 2909 palavras.
“A fragilidade possui uma potência inimaginável”, disse Gaya.
Dia 2: 423 palavras (Eu sei, lamentável! rsrs)
Eu tenho sugerido a Lèeuridian que ele se aproxime de Kalla. Mas que sentido isso faz? Além de ser cruel com os sentimentos dele e dela, não faz a menor diferença. Logo eles estarão mortos.
Dia 3: 2110 palavras.
— Quem é você? Está perdida? – foram as palavras dele, sem qualquer ira; estava dominado pela beleza fayrin.
— Não, este é o meu lar. E você, homem do Norte, sabe para onde está caminhando?
Dia 4: 1552 palavras.
— Elas se chamam Caldeãs, descendentes de Caldéia, a deusa perecível, morta à séculos por favorecer os humanos na guerra contra os Eternais, na Guerra Perdida, como ficou conhecida a luta que ocorreu a centenas de anos atrás... Elas culpam os humanos pela morte de Caldéia e acreditam que o sacrifício dela foi em vão, que os humanos são seres desprezíveis.
Dia 5: 1694 palavras.
Você é um espírito antigo, e é da sua essência que nosso povo precisa. Quero fazer de você o símbolo de nossa resistência, e também nossa futura rainha. Rainha Gaya.
Dia 6: 1714 palavras.
— Por que acha que estou perdida?
— Esse não é bem o lugar de uma dama como você.
— O lugar de uma dama é onde uma dama queira estar, meu caro.
Dia 7: 1436 palavras.
As bruxas Caldeãs eram três: Herundict, a guardiã do passado, Gnósstora, a conhecedora do presente, e Tceyrérth, a maipuladora do porvir.
Total: 11838 palavras. Dentro da meta.
Uma das coisas que mais me ajudou nesse NaNo foi o roteiro prévio que havia criado. Ele fez com que a escrita se tornasse muito mais consciente e fluida. E mesmo agora, depois de 11 capítulos prontos, decidi incluir alguns detalhes a mais, que irão enriquecer a história e as interações dos personagens.
Quanto à mitologia, uma característica forte nesta história, decidi não optar pela greco-romana, mas sim ambientar a história num outro planeta. Fiz isso porque teria mais liberdade para modificar certos elementos mitológicos ou até mesmo criá-los. O prólogo, inclusive, aborda a teogonia desse universo – algo que achei interessante interessante mencionar porque tem conexão com a origem da protagonista, Gaya Urano.
Algumas concepções também são abordadas, como a origem e funcionalidade da fé, a potencialidade da criatividade, a (i)mutabilidade do destino. Gaya é afinal uma sacerdotisa, alguém treinado com conhecimentos espirituais em que crê firmemente: amuletos, feitiços, visões... Mas será que todas as suas crenças estão certas?
Em meio a essas questões pessoais, há também a iminência da guerra, que assola Unarásia colocando o Norte contra o Sul. E, como a cereja do bolo, a chegada de um misterioso nórdico, criado por um trio de bruxas que odeiam os mortais, e que diz querer Gaya como a nova rainha de toda Unarásia. E o pior/ melhor: ele diz ser Nyal, alguém que Gaya conhece do plano astral, mas nunca tinha visto em carne e osso.
Pra deixar tudo ainda mais difícil, o tal Nyal vai causar ciúmes em Lèeuridian, que ama Gaya há muitos anos e é seu braço direito.
Esta semana me trouxe, em resumo, um início de história pela qual vale a pena se dedicar, cheia de criaturas mágicas, bruxaria, visões (cassandria), amores e jogos de sedução, amizade e alianças. Brodum é a terra em que se inicia esta era de lutas e resistência, mas toda Unarásia sofrerá seus efeitos.
Até semana que vêm (onde terei que ser beeem menos específica, pra não dar spoiler.) Ótimos escritos!